Praia de Guaratuba Fevereiro/2014
“Quando vimos, já estávamos na Praia de Guaratuba“ é a frase que pode melhor descrever este pedal.
Durante a semana planejava um treino para atualizar o reconhecimento de trajeto do Audax Joinville 200 entre Joinville e Garuva e com o convite do Luiz Fernandes, fechamos em sair 6:30h. Levantei as 5:40h e começou a chover, cancelamos – mudamos de ideia porque havia parado – e cancelamos novamente a saída com a chuva retornando, que ficou postergada para as 14:30h.
No horário combinado, outra chuva resolveu cair. Vesti meu corta vento pra não esfriar muito o corpo e fui pedalar porque quem tem medo de chuva é pasteleiro, assim 15h oficialmente saímos do Mercado Amaral com destino a Garuva. Ao entrar na BR 101 o pedal fluiu melhor como nunca, adoro aquele asfalto. Chegamos em Garuva e seguimos pela SC-415 sentido Itapoá, onde será o PC3 do Audax Joinville.
Como o pedal fluia bem, resolvemos tocar adiante até a divisa com o Paraná. Devidamente nossa primeira parada, aproveitamos pra tirar algumas fotos e quando vimos que faltavam somente 19km para Guaratuba, resolvemos dar uma volta na praia.
O trecho ali pra frente consumiu o restante da nossa reserva de água, fazendo uma parada extra na Polícia Rodoviária do PR onde ganhamos água mineral geladinha de um policial muito gente boa. O legal foi abrir dez copinhos de água de 200ml pra encher a mochila, mas de graça ninguém pode reclamar né?
Seguindo mais alguns minutos já estávamos na Praia de Guaratuba. Como ninguém tinha pressa, fizemos uma longa parada pra comer um delicioso misto quente com água de coco, exceto o Luiz que resolveu tomar uma Coca Cola.
Na volta eu entendi o efeito da Coca Cola – EPO – que o Luiz tomou, pois ele veio puxando a dianteira boa parte do tempo até Garuva. Ao entrarmos novamente na BR 101 o Luiz percebeu que a pilha do farol estava fraca e veio na minha cola aproveitando o meu farol que ia bem por sinal. Tivemos de reduzir a média neste trecho pra garantir a segurança e fizemos nossa última parada no Rudnick – pra não perder o costume – pra pegar uma água.
Com os reservatórios cheios, entramos em modo de sobrevivência e a bike foi sozinha pra casa, sem muito esforço logo estávamos em casa. Apesar de toda a sujeira de areia no corpo e na bike, foi um pedal excelente.